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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Gladir Cabral
O professor, poeta e músico Gladir Cabral nasceu em 20 de agosto de 1962 na cidade de Itajaí. Tendo a docência como ofício – já que Gladir é professor universitário na área de Literatura, o poeta-músico diz que tem a fé como seu “norte”, sua fonte de “inspiração”, e as festas bíblicas como pinceladas capazes de refletir a plenitude da vida.
Indagado pelo Portal Cristianismo Criativo sobre como encontra tempo para dedicar-se a música e a poesia ele respondeu: "A música é um canal de expressão e criação muito importante para mim. A poesia também, embora a poesia é também parte de meu ofício, já que sou professor de teoria literária e literatura. Música e poesia: canção -- eis o veículo mais versátil que encontrei para exprimir as coisas que penso, sinto e desejo."
E sobre a fé Gladir disse: "A fé é o norte, a fonte de inspiração de minhas canções. Só se faz canção quando se tem esperança, seja pelo menos de ressonância. E a nossa fé cristã é fundamentada na esperança, como nos ensinam as Escrituras. Essa esperança aparece em cada canção, às vezes é apenas uma referência discreta, como em "Terra em Transe", às vezes é declaração explícita, como em "Fina Esperança", uma velha canção gravada em 1996".
Em 1976: toma a importante decisão de sua vida: andar com Cristo.
Em 1977: muda-se com seus pais para Florianópolis.
Em 1978: ganha o seu primeiro violão e começa a aprender os primeiros acordes e escrever as primeiras composições. Recebe grande incentivo e orientação do músico e compositor Omilton Lafuente.
Em 1979: junto com seus amigos Sylmo Anderson e Luciano Campos, faz as primeiras gravações caseiras em fita K7.
Em 1980: ganha um festival de música cristã (o Fecrimusa), em Florianópolis. O coração ferve de vontade de servir a Cristo como pastor. Grandes decisões na vida.
Em 1981: começa a estudar teologia no Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas (SP). No seminário, passa momentos memoráveis na Sala de Metidação, orando, lendo, cantando e compondo.
Em Campinas, conhece os livros e as idéias de Martin Buber, Dietrich Bonhoeffer, C. S. Lewis, Emil Bruner, Kierkegaard, Nietzsche, Karl Barth, Moltman, Paulo Freire, Rubem Alves…
Tempo de aprendizado da cultura brasileira, tempo de visitar o interior de São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Paraná. Tempo de intensa composição musical. Redescoberta de Carlos Drummond, Mário Quintana, Adélia Prado, Euclides da Cunha…
Tempo de convivência com grandes amigos: Achiles Malta, Marcos Albuquerque, Gilney H. Kiel, Luiz Carlos Ramos, Célio Voigt, Wilson Costa, Lênio Chaves…
Em 1983: conhece Ruth num Congresso de jovens da IPB em Itajaí. Nesse tempo, ela morava em Blumenau. Começam a namorar, a canção: “É bem melhor serem dois do que um” é desse tempo.
Em 1984: termina o seu curso de teologia, tempo de grandes indefinições e virações, finalização da monografia e trabalho de exegese, sob orientação do Waldir Berndt.
Em 1985: o Presbitério decide enviar Gladir para Criciúma, para pastorear a Igreja Presbiteriana de Criciúma. Gladir casa-se com Ruth. Foram anos de muito aprendizado, lutas, adaptação e sonhos.
Em 1987: retorna aos estudos, matriculando-se no curso de Letras da Unesc.
Em 1988: nasce sua filha Johana.
Em 1989: muda-se para Florianópolis, para pastorear a a Igreja Presbiteriana de São José. Transfiro-me para a UFSC. Nesse tempo, forma um grupo musical inesquecível para Gladir: o Terra. Murilinho, Sylmo, Alexandre, Bia, Samuel foram seus companheiros em apresentações em igrejas, no Festival Universitário da Canção, da Furb, e até num bar do CIC, em Floripa.
Em 1990: Gladir compõe a canção “Paz e Comunhão”.
Em 1991: retorna para Criciúma.
Em 1992: termina o curso de Letras pela Unesc e ingresso no Mestrado em Literatura Inglesa da UFSC, Florianópolis.
Em 1994: é chamado para lecionar pela primeira vez no ensino médio e fundamental, no Colégio de Aplicação da Unesc. No mesmo ano começa a lecionar no curso de Letras.
Para grande surpresa sua, fico sabendo que o Grupo Milad gravou a canção “Navio Negreiro”. João Alexandre lhe procurou e o Quarteto Vida gravou “Paz e Comunhão” e “Navio Negreiro”.
Em 1996: envia as canções que farão parte do CD Fina Esperança. No mesmo ano, com o apoio da Luz para o Caminho e arranjos de João Alexandre, gravou o CD Claridade em 1996. Defendeu sua dissertação de Mestrado sendo aprovado para ingressar no Doutorado da UFSC.
Em 1997: nasce Júlia.
Em 1998: junto com o André Bousfeild, começa mais um projeto, o CD Vôo de Pássaro.
Em 1999: começa a gravar mais um CD com o apoio da Luz para o Caminho: Cantos e Sonhos, produzido em Casa Branca (SP).
Em 2000: produção e gravação do CD e livro infanto-juvenil Amigos de Jesus, com Geziel Freitas e Gladir Cabral. Defesa da tese de doutorado em agosto.
2000-2003: composições para “A Turma da Arca”, trabalho de vídeo produzido pela LPC. Termino meu ministério na Igreja Presbiteriana de Criciúma, mas continua morando na cidade.
Em 2002: começa um grupo de estudo bíblico em Tubarão.
Em 2003: apoia o nascimento da comunidade presbiteriana da Trindade, em Florianópolis.
Em 2004: grava e lança o CD Luz para o Caminho, produzido em Criciúma. Primeiros passos da Igreja Presbiteriana na Trindade.
Gladir reside em Criciúma, Santa Catarina.
Discografia
Fina Esperança (1996)
Claridade (1997)
Vôo de Pássaro (1998)
Cantos e Sonhos (1999)
Amigos de Jesus (2000)
Luz para o Caminho (2004)
Água no Deserto (2008)
27/02/2009 - Programa Plataforma com Gladir Cabral "Plataforma é um projeto audiovisual que pretende tornar vista a palavra e audível a experiência", é assim que no site você vai conhecer aos poucos o projeto que em uma época onde a música comercial venceu a qualidade, a equipe do Programa Plataforma apresenta músicos de altíssima qualidade em apresentações belíssimas.
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Este País - Gladir Cabral - Plataforma
Airô Barros canta "Terra em Transe"
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Um comentário:
Simplismente maravilhoso o trabalho do Gladir Cabral...
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