sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Banda Stauros



Guitarras pesadas, cabelos compridos e heavy-metal na veia é a marca registrada da banda catarinense Stauros. Stauros é uma banda de heavy metal, que surgiu no início dos anos 1990, em Santa Catarina (Brasil). A banda apresenta solos maravilhosos, letras profundas, ritmo que agrada a juventude.

Em 1992, surge a banda Saraterra, numa corrente mais eclética. Tocavam covers das maiores bandas cristãs do país. Logo, a parte pop sai do grupo, ficando apenas a ala rock que contava com Renatinho (guitarra), Alessandro (guitarra), Venâncio (baixo), Alê (bateria) e Danny (teclados).


O grupo possuía fãs tanto no meio cristão como no secular. Sua última formação tinha Celso de Freyn nos vocais, Alessandro Lucindo e Renatinho nas guitarras, Elias Vasconcelos no baixo e Edinho na bateria. Stauros surgiu quando a "parte pop" da banda Saraterra (que fazia cover de diversas bandas cristãs do país) sai do grupo, que decide adotar um estilo um pouco mais rock.

Em 1993, o grupo cai de cabeça no mundo do rock, surgem as primeiras composições e os primeiros lugares para tocar. Em 1995 os rumos da banda iriam mudar completamente.

Participam de um festival de rock que reuniu 44 bandas em Santa Catarina, ficando em primeiro na sua etapa e em terceiro na finalíssima. Recebem algumas notas 10 dos jurados, agradam o público e daí parte o impulso para seguir uma carreira profissional. Decidem mudar o nome. Saraterra não condizia com a proposta da banda, o nome escolhido é Stauros (que significa cruz em grego). No mesmo ano, mesmo com pouquíssimos recursos financeiros, decidem gravar o primeiro cd, “Vento Forte” (mesmo nome da música com qual participaram do festival). Todos os contratempos e a nula experiência em estúdio não impediram que o cd fosse bem recebido, e que abrisse portas fora do estado de Santa Catarina.

A banda é bem aceita em um festival de música em Santa Catarina e troca o seu nome para Stauros. No mesmo ano de 1995 o grupo grava seu primeiro cd, intitulado "Vento Forte".

1996 é um ano de lapidação do estilo criado em “Vento Forte”. Renatinho passa a se dedicar exclusivamente à guitarra e chamam um velho amigo para assumir os vocais. Celso de Freyn é o nome do homem que levaria o Stauros a alcançar reconhecimento nacional.

Em 1996, Renatinho deixa os vocais a cargo de Celso de Freyn e passa a se dedicar exclusivamente a guitarra. O grupo assina contrato com a Gospel Records e em 1997 lançam o segundo disco, "Sentido da Vida", que pode ser considerado o primeiro disco de metal cristão no Brasil e se tornou um marco na cena cristã brasileira com clássicos como "Toda Dor", "Pacto com Deus" e a virtuosa "The Moment".


O lançamento é seguido por uma turnê no pais inteiro e o no exterior com reconhecimento pela imprensa especializada e com músicas incluídas na compilação da revista “Heavens Metal Magazine”.

Em 1998, Celso de Freyn deixa a banda, e é substituído pelo tecladista César. Esse é o início da fase de maior projeção do grupo, começando por abrir o show da banda Bride, e lançando os discos Seaqueake e Adrift. Em Seaquake o português é trocado pelo inglês como idioma das letras, e as do baxista Venâncio Domingos ganham em especial uma profundidade única, que continuaria no próximo disco. Além das mudanças nas letras, o som se torna mais pesado com uma qualidade técnica superior, principalmente por parte do guitarrista Renatinho, músicas como Seaquake, Friendly Hand e Vital Blood tornam-se verdadeiros clássicos.

Assinando contrato com a Gospel Records (maior gravadora gospel do país), o heavy metal com passagens progressivas, melódico, rápido, pesado, com arranjos trabalhados e letras objetivas seriam mostrados no primeiro cd de white metal brasileiro, “O Sentido da Vida”, lançado em 1997.

Em 1998, o Celso resolve se desligar da banda para se dedicar a seus projetos pessoais. A salvação não vêm de muito longe. César, que tinha sido oficializado como tecladista, mostra suas habilidades vocais, e assume o line-up da banda.

No terceiro álbum com o título "Seaquake" lançado pela gravadora Gospel Records (aliás, este CD anda sendo um dos carros chefes da Gospel Records), a banda inovou e muito! Em primeiro lugar a saída de Celso para a entrada de César e depois um CD com músicas todas em inglês. Mas vale lembrar que isso não foi empecilho para que o "Seaquake" tenha tido uma boa aceitação no mercado.

Com um som super maneiro e, como sempre, muito atenciosa a banda vem a cada dia conquistando um público maior e vem ganhando cada vez mais espaço na cena cristã e secular do Brasil e no exterior.

Adrift, lançado em 2001, segue a mesma linha do disco anterior. Recebe maior reconhecimento da imprensa, que curiosamente o grupo afirma no agradecimento do disco fingir que a banda não existe. O disco é comercializado também em lugares como Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão. A formação da época de 1998-2002 era: César (Vocais), Renatinho (Guitarras), Alessandro (Guitarras), Venâncio (Baixo) e Alessandro (Bateria).

2001 tem se mostrado um ano altamente promissor para a banda STAUROS (SC), a mais preeminente banda de metal melódico na cena White nacional. Além de ter vários shows confirmados em território europeu e ter sido cogitada para tocar no BobFest - um dos maiores festivais de White Metal, no qual já estão confirmados nomes legendários como STRYPER, DELIVERANCE e SACRED WARRIR – a banda Stauros, diante da expressiva aceitação gerada em torno de seu último álbum.

"Seaquake", já engatilha a gravação de um novo álbum. Neste mês a banda já deve estar em estúdio, produzindo este seu novo trabalho, a ser lançado pela RVGospel
Records. Algumas faixas já foram intituladas: "A Blow the Life", "Running Again", "A New Chance", "Storm Life" e "Bull Fighter".

A turnê agora se estende por vários estados, abrem shows para importantes bandas de rock cristão, chamam a atenção de zines, revistas, produtores e público. Com o cd já se tornando um clássico, vêm os prêmios entre os melhores do ano na “Metal Mission Mag”; repercussão no exterior, com distribuição na Noruega e no México; duas músicas incluídas numa compilação da “Heavens Metal Magazine”, a maior revista de white metal do mundo; mais shows pelo país e a aprovação do público. São 3 anos envolvidos com a repercussão de “O Sentido da Vida”. César, tecladista que ajudou a banda na turnê, é oficializado no grupo.

Recomeçando os ensaios, são chamados para abrir um grande show em Brasília, Bride (um dos maiores nomes do white metal de todos os tempos) era a banda. Logo depois, participam de uma coletânea pela Rowe Productions, a produtora do líder da maior banda extrema da história do white metal - o Mortification - Steve Rowe é o nome da fera.



Depois disto, o grupo se tranca em estúdio e iniciam a todo vapor os trabalhos para o novo álbum. Muitas mudanças estariam por vir. A primeira delas é a troca do português pelo inglês. A linha heavy mais latente e a repercussão internacional dão suporte a isso. “Seaquake”, de 2000, põe o Stauros definitivamente entre os maiores nomes do white metal nacional.

As mudanças não ficaram só no idioma. Temas muito mais profundos, veia heavy metal assumida são riffs esmagadores, solos poderosos, cozinha mais pesada, teclados climáticos, arranjos primorosos e uma qualidade de produção muito melhor. A técnica, pegada e a qualidade de todos os integrantes ficam mais evidentes, principalmente dos guitarristas e em especial de Renatinho, que mostra domínio completo do instrumento.

Todos os integrantes têm participação na composição das músicas. As letras, agora em inglês, são verdadeiras poesias com uma mensagem cristã que não soa exagerada. Todas de autoria do baixista Vê. No encarte, todas as letras vêm traduzidas, mostrando o respeito pelo público e a importância da mensagem.

A turnê é extremamente bem sucedida, os shows se multiplicam, a cobertura da imprensa é bem maior, a performance de palco impressiona, o público corresponde, “Seaquake” expande tudo que “O Sentido da Vida” tinha criado. Sem perder tempo, e na mesma linha de seu antecessor, “Adrift” é lançado (de forma independente) em 2001, bem parecido com “Seaquake”.

Possui a mesma linha de trabalho que vinham fazendo antes. A única diferença é a evolução dos músicos e os arranjos ainda melhores, outro excelente cd que agradou a todos, público e imprensa.

A distribuição internacional é ampliada, seus cds estão disponíveis no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Europa, Japão e muitos outros países, mais de 80.000 cópias dos mesmos foram vendidos mundo afora. O Stauros, definitivamente, se firmava como uma das melhores bandas de heavy metal do Brasil, e a melhor do white metal.

Outras profundas e surpreendentes mudanças iriam ocorrer na banda. Discordâncias internas no grupo levam a uma separação. Saem Vê (baixista), Alê (baterista) e César (vocal). Só ficam a dupla de guitarristas, Renatinho e Alessandro. São recrutados Elias Vasconcelos (baixo), Edinho (bateria) e retorna o antigo e espetacular Celso de Freyn, no vocal.

Os fãs recebem muito bem a nova formação. Celso é recebido com euforia e excitação. Então, um “retorno as raízes” acontece, a banda volta a cantar em português e a fazer um trabalho mais parecido com o clássico “O Sentido da Vida”.

Foi lançado um EP, “Marcas de um Tempo”, mostrando o rumo que o grupo deveria tomar: menos passagens progressivas, mais ênfase no peso, na técnica, na melodia e no desenho dos arranjos. Ou seja, todas as características básicas do grupo, voltando realmente a época do “Sentido” e retomado pelo poderio vocal de Celso.

Em 2005 a banda encerrou oficialmente as suas atividades. No sítio oficial da banda, alegaram que por direção de Deus, encerramos as atividades da banda Stauros.

Nota oficial, publicada no sítio do Stauros
Gostaríamos de informar aos nossos amigos e a todos que admiram nosso trabalho que, por direção de Deus, encerramos as atividades da banda Stauros. Louvamos a Deus pelo tempo em que estivemos juntos, e por todas as oportunidades onde pudemos dar o nosso melhor e nos alegrarmos com toda essa galera do nosso Brasil. Nossa história fica escrita e registrada não só nos nossos cds, mas nas amizades e relacionamentos construídos nesses 9 anos de estrada. Se fôssemos agradecer a cada pessoa que foi importante nessa caminhada, acabaríamos falhando com alguém, mesmo porque foram muitas pessoas que nos estenderam a mão e nos acolheram. Então estendemos a todos aqui o nosso imenso abraço e um coração cheio de alegria e satisfação por tudo o que realizamos em Deus. Fica no nosso coração um profundo desejo de agradar a Deus em todos os nossos passos, e de entregar a Ele o nosso futuro, vivendo abundantemente para Ele no nosso presente. Deixo aqui uma palavra onde Deus falou comigo profundamente:

"Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração." Jeremias 29:11-13.


Recomeço:
Em 2008, em alguns fóruns e comunidades na internet surge a notícia do lançamento de um novo EP da banda.

Em 2009, mais precisamente em 05 de junho, a banda Stauros fez um show em Curitiba-PR, que contou com a presença de aproximadamente 1000 pessoas. Na ocasião a banda anunciou o novo projeto Stauros Praise, e declarou estar em processos finais de gravação de um novo trabalho. fonte:Web-Site Praise Rock

Discografia
1995: Vento Forte
1997: O Sentido da Vida
2000: Seaquake
2001:Adrift
2002: Marcas de um tempo (EP)
2008: Praise (EP)

Curiosidade:
Stauros é "cruz" em grego, e surgiu quando nós estávamos lendo uma matéria na Veja, sobre a Páscoa, e aí estava lá cruz em latim e Stauros em grego, aí o nome era legal..."Stauros... Stryper..." aquilo tinha uma fonética legal, e a gente pegou..."Os Stauros". (risos!)

Segundo Venancio: "Faith in the Arena" é este exemplo dos primeiros cristãos no Coliseu, a música trata disto o tempo inteiro, e a diferença em relação ao cristianismo de hoje, que hoje a gente está vendo um cristianismo às vezes da superficialidade, e às vezes até um cristianismo sem lágrimas, enquanto essas primeiras pessoas viveram um cristianismo de lágrimas e de sangue, porque muitos foram trucidados, então às vezes eu acho que aquela perseguição polia a fé, então a música é uma chamada de atenção a isso, de que algumas pessoas pagaram muito caro pra serem cristãos, enquanto a gente às vezes está até vendendo barato nosso testemunho e deixando de assumir uma postura, por isso que no final ela "quebra" em partes, e que houve um momento de trevas de dificuldades para aquelas pessoas e aquilo se tornou em uma grande pregação, até pra nós cristãos hoje, a gente tem que ver os exemplos de algumas pessoas, e meu..."cara, tem que honrar minha fé e batalhar por minha fé!" - isso é "Faith in the Arena".

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