terça-feira, 28 de julho de 2009

Switchfoot

Switchfoot é uma grande banda que se destaca pela qualidade musical e pela grande influência que exerce tanto no Gospel quanto no secular. Suas canções falam de uma nova perspectiva de vida, refletem aspectos do cotidiano, o que é alegria e como ter esperança. Sua música mais famosa "Only Hope" está no filme "walk to remember" (UM AMOR PRA RECORDAR), gosto muito deste filme e choro assistindo ele ou lendo o livro que o inspirou, pois me traz lembranças da minha filha Danielly...



Switchfoot é uma banda de rock de San Diego (California), suas letras tratam de temas espirituais e sociais. O Switchfoot foi fundado em 1996, com a formação de Jon, seu irmão, Tim, no contra-baixo, e Chad, na bateria. Os três guitarristas a frente do conjunto freqüentemente tocam ao mesmo tempo, tirando um som, simultaneamente, sobre a sensibilidade das composições pop de Jon e rematada pelos arranjos de Jerome no sintetizador que contribui com sua raíz de música industrial para o som da banda, eles criam o "som do Switchfoot" - um trituração melódica de som de camadas pesadas apresentando uma experimentação eletrônica, e bastante orientada por ataques fortes dos acordes da guitarra; às vezes interpondo com algumas baladas mais suaves ou um som meio espacial também.

Depois de tocar em apenas alguns shows, a banda foi contratada por Charlie Peacock e eventualmente rotulada como uma banda indie pela Re:think Records com o nome atual Switchfoot.

Significado do Nome:
De acordo com Jon Foreman, Switchfoot é um termo do surf: "Nós todos amamos o surf, e temos surfado por toda as nossas vidas, então o nome faz sentido para nós. Trocar seus pés* significa tomar uma nova posição olhando para o lado oposto. É sobre mudança e movimento, um modo diferente de encarar a vida e a música." O termo inglês que ele utilizou é switch e feet, pois switch significa "trocar" e feet significa "pés", que tem como sua forma singular foot. Então, o nome Switchfoot pode significar “pé trocado”.

O termo “Switchfoot” usado no surf indica uma manobra, onde o surfista da um salto de 180º na prancha ficando em uma posição diferente, aberto a uma nova perspectiva. Assim como o nome, de início a característica sonora do grupo era muito influenciada pelo surf.



Um Pouco de História
A banda é composta atualmente por 5 membros, são eles: Jon Foreman (Vocal, Guitarra), seu irmão Tim Foreman (Baixo, Back Vocal), Chad Butler (Bateria), Jerome Fontamillas (Guitarra, Teclado, Back Vocal) e Drew Shirley (Guitarra).

Em 1997 Switchfoot lançou o primeiro álbum “The Legend of Chin”, muito elogiado pela crítica. Em 99 veio New Way To Be Human e logo após em 2000 Learning to Breath.Switchfoot faz música para pessoas que pensam; com letras temáticamente filosóficas, baseada em poemas e perspectivas alternativas. Mas também acreditam que a música pode ser aplicada para dois grupos: uma audiência Cristã e a outra audiência que é "secular" agradar dois tipos de audiência ao mesmo tempo.

A gravadora Charlie Peacock produziu os três de seus primeiros álbuns Legend of Chin, New Way to Be Human e Learning to Breathe. Dos três primeiros álbuns da banda o Learning to Breathe foi o mais sucedido. Com esse albúm a banda ganhou disco de ouro e o GRAMMY de Melhor Álbum de Rock Gospel de 2000.



Após o enorme sucesso desses álbuns, em 2002, o Switchfoot teve quatro música na trilha sonara do filme "Um amor para Recordar" o gerou bastante reconhecimento para a banda. Esse reconhecimento chegou junto de seu álbum mais famoso, o “The Beautiful Letdown” que saiu em 2003. Esse vendeu mais de 2.3 milhões de cópias e produziu sucessos como “Meant to Live” e “Dare you to Move”.

A banda também possui uma música no filme "SPIDER MAN" (O Homem Aranha), e óutra na série Lances Da Vida, apresentada pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). A música "This is home" faz parte da trilha sonora do segundo filme: As Crônicas de Nárnia, fora suas músicas em diversos seriados como Smallville, Dawson’s Creek, entre outros. Switchfoot foi contratada para a gravação do CD com a Trilha Sonora de Príncipe Caspian, e também gravará um clipe com cenas intercaladas do filme.

The Beautiful Letdown veio em 2003, e trouxe mega-sucessos como Meant To Live, que participa da trilha sonora de Spiderman, This is Your Life e Dare You To Move. Em 2005 veio o ótimo Nothing Is Sound, vendendo mais de 500.000 cópias.

Em 26 de Dezembro de 2006 a banda lançou "Oh! Gravity". Sexto trabalho de uma das maiores bandas cristãs da atualidade, respeitada no cenário secular e cristão na mesma proporcionalidade. E que podemos nos justificar com as várias apresentações do grupo em importantes programas televisivos, canções em trilhas sonoras de filmes e séries e, as vendas de milhões de discos pelo mundo.

“Oh! Gravity” se caracteriza pela nova roupagem musical da banda, ou seja, agressividade dos instrumentos e vocais. Melodias mais simples e rápidas, as quais não se aprofundaram nas melodias dos discos “The Beautiful Letdown” e “ Learning To Breath” . Percebe-se uma linguagem mais forte e relacionada à política e ao materialismo, deixando os temas de amor e espiritualidade abafados. Contudo, este afastamento dos temas que antes foram pilares de quase todos os discos da banda é justificável, sempre em algum momento bandas com renome tentam se reinventar musicalmente, apresentando materiais mais diversos.

Todo trabalho é muito bem produzido, com canções diferenciadas nas melodias que não nos deixam enjoados depois de escutá-las várias vezes. A primeira faixa intitula o álbum, “Oh! Gravity”, rápida com batidas simples e com um vocal mais agressivo, impondo-se em relação aos instrumentos. Ela assim diz em seu refrão; “Oh! Gravidade! Por que não podemos manter juntos? Filhos de meus inimigos, por que não podemos mantê-la junto? Por que esta tragédia?”.

“American Dream” e “Amateur Lovers” seguindo a nova roupagem dos vocais, as guitarras são utilizadas nos mais diversos tons, um rock muito bem executado. Esta canção sai da mesma forma da primeira trilha. “Dirty Second Hands” é a melhor faixa do álbum, diversificada e visivelmente agressiva, simplificada pela ótima produção. Essas primeiras faixas são as que representam o novo caminho do Switchfoot.

Considerando aquelas canções como “I Dare You To Move”, “Learning To Breath”, “You”,
“Company Car” e etc, as novas músicas não conseguem identificar o verdadeiro Switchfoot. Passam perto com a faixa “Circles”, mas infelizmente nada de se comparar há quatro anos atrás e os mais de dez anos de carreira do grupo. Quiseram acrescentar algo frenético ou muito empolgante nos shows, uma alegria maior, mas esqueceu-se que Switchfoot é mais do que simples pulos ou gritaria, acredita-se que seja sentimento. “Faust, Midas And Myself” e “Yesterdays” foram feixes de luz que esperávamos deste no trabalho, baladas sem exageros, mas são solitárias quanto à musicalidade.

Enfim, ainda restou a canção “Revenge” uma trilha bônus que não acompanha o disco, exclusiva para compra on line. Acústica e que indevidamente ficou de fora do álbum, uma balada bem aconchegante.

Todavia, não pense que o disco é ruim ou falta criatividade, nada disso, “Oh! Gravity” representa um rock alternativo de boa qualidade. Contudo, para o que representa a banda Switchfoot não chegou a ser o melhor do grupo. Faltou brilho, e aquelas faixas mais apaixonantes, mas é claro, o disco pode ter tido seus momentos e algumas intenções boas, mas não é provavelmente o melhor álbum do grupo.

E ainda, o mais importante, a sempre e perfeita poesia de Jon para falar do amor de Deus, apesar de que a trilha “Let Your Love Be Strong” nos leve a pensar que ele assim quis fazer “... Deixe o mundo cair distante... todos meus descansos da vida em cima do amor, o qual criou cada respiração que me foi entregue”, mas não convenceu. Liricamente todo disco é estranho e sem um pouco de nexo em suas mensagens.

Para o rock cristão é um grande lançamento de 2006/2007, em contrapartida para o Switchfoot é um pequeno deslize, que acredito não valeu a pena deixar seus pilares ruírem. “Nothing is Sound” está disponível para a compra no Brasil. “Oh! Gravity” pode demorar um pouco mais a chegar.

Análise publicada originalmente no site Dotgospel.

Switchfoot é exemplo de dedicação ao rock cristão, sempre valorizando o selo de banda cristã e sem deixar que as vendas e o sucesso com a entrada na mainstream os afastassem disso. Deus os abençoou e assim continua.

“Para nós, o que conta é a Fé, não o gênero”, diz Jon Foreman. “Nós sempre fomos abertos e honestos quanto a procedência de nossas canções. Para nós, estas canções são para todos. Nos rotular de rock Cristão cria uma caixa que se fecha, deixando muitas pessoas de fora, e excluindo-as. Isto não é o que nós queremos fazer. Música sempre abriu a minha cabeça—e isto é o que a gente quer.” Conclue, Jon.

A banda tem tocado em várias rádios cristãs e participado do Dove Awards, além de fazerem parte de uma gravadora cristã, a Sparrow Records. Com o lançamento do CD The Beautiful Letdown em 2003, a banda parou de se apresentar em eventos cristãos, pois queria se desvincular do rótulo “gospel.” Mas em 2006, eles voltaram ao cenário cristão se apresentando em festivais de música cristã, e sendo capa da revista Americana CCM Magazine.

O Escritor Andrew Beaujon disse: “Suas letras freqüentemente têm dois significados, um para a audiência Cristã e outro para o resto de nós. Eles tentam relacionar com dois diferentes grupos de pessoas ao mesmo tempo.”

No fim de 2006 ele fizeram notícia por divulgarem uma música com a banda Bad Religion, conhecida pela sua intensa critica à religião estabelecia e, principalmente, contra os cristãos.



Coletânia com as melhores músicas
Pela primeira vez em anos de estrada a banda Switchfoot lança uma coletânia com as melhores músicas da carreira.

O álbum de nome "The Best Yet" lançado no dia 28 de Outubro 2008, junto com o álbum "Limbs and Branches", coletânia com as melhores músicas da carreira solo de Jon Foreman, vocalista do Switchfoot.

"The Best Yet" traz todos os maiores sucessos da banda, entre eles Dare You to Move, Stars e This is Home, faixa que foi criada para ser o tema do segundo filme da série Narnia, Principe Caspian.
Fonte: Indie Music Vision

Algum tempo após as sessões com Peacock, a banda revelou que havia deixado seu selo atual, Columbia/SonyBMG e pretendia gravar seu próximo, sucessor de Oh Gravity (2006), de maneira independente. Para dar seqüência ao seu novo período de independência, a banda começou a construir um estúdio de gravação em San Diego no dia 12 de outubro de 2007. Logo depois, foi anunciado que a banda havia fundado um selo próprio independente, chamado “Lowercase People Records”.

Em maio de 2008, a banda se mudou para seu recém terminado estúdio, e as gravações começaram a todo vapor em junho, com a banda seguindo sem um produtor. “Eu sinto que nos focamos bem no que queríamos fazer e sinto que podemos chegar lá por conta própria”, disse o líder da banda, Jon Foreman, na época. Uma breve pausa foi dada quando a banda embarcou na turnê “Music Built Tour” em agosto, mas os trabalhos foram retomados logo depois.

Em 30 de outubro, foi revelado que o produtor ganhador do Grammy, Darrel Thorp, que já trabalhou com Radiohead e Outkast, estava trabalhando com o Switchfoot em estúdio para seu próximo disco e, logo depois, o produtor Mike Elizondo foi trazido a bordo. As gravações deram mais uma parada em Janeiro de 2009, quando Jon Foreman embarcou para uma turnê nacional com seu trabalho paralelo, Fiction Family, junto com Sean Watkins, do Nickel Creek. Nada mais foi ouvido da banda até o final de fevereiro, quando a banda anunciou que havia terminado a seleção final de músicas.

Em março, a banda ainda gravou algumas sessões com o engenheiro de estúdio Ryan Petersen e o baterista Chad Butler disse que eles “estavam na terceira base” no álbum e que estava quase completo. A mixagem final começou em 7 de abril e no dia 30 de maio, Switchfoot enviou um e-mail de seu “newsletter” dizendo que “Hello Hurricane” estava pronto.

MÚSICAS E LETRAS
Hello Hurricane, novo álbum do Switchfoot, deve ser lançado em Outubro/2009, depois de uma longa espera. Este é o primeiro cd da banda que será lançado de forma totalmente independente.

Segundo o vocalista Jon Foreman "Hello Hurricane reconhece as tempestades de lágrima através da nossa vida …este álbum é uma tentativa de responder a essas tempestades com um elemento de esperança, tentando compreender o que significa ser esperança em um mundo que continua a girar."

Hello Hurricane é o sétimo trabalho de estúdio do Switchfoot, e o primeiro de quatro CDs produzidos em série. O novo álbum foi co-produzido pela própria banda e por Mike Elizondo, após testes iniciais com produtores como Ken Andrews e Charlie Peacock. O álbum foi gravado principalmente em San Diego, cidade natal da banda. A data de lançamento está prevista para setembro de 2009, pelo selo independente do Switchfoot, Lowercase People Records.

A pré-produção começou na primeira semana de agosto de 2007. Naquela semana, a banda entrou no estúdio para passar 13 músicas sob a direção do produtor executivo, Charlie Peacock, que foi fundador do primeiro selo independente da banda, Re:Think Records, e que já havia trabalhado com a banda antes. Essas novas idéias de músicas foram, então, deixadas de lado por tempo indeterminado, particularmente quando a banda embarcou em sua turnê “Appetite For Construction Tour”.

O álbum foi descrito como sendo diferente de qualquer trabalho que a banda já tenha feito. “Nós queríamos começar tudo de novo, já que os últimos discos foram meio que comprometidos”, disse Foreman em relação ao período com a Columbia Records depois do seu álbum de 2003, Beautiful Letdown. “Com a Sony, eles demitiam as pessoas tão rápido que era difícil para nós desenvolvermos qualquer tipo de tração, então nós nos demitimos. Nós queríamos criar um ambiente onde nós estaríamos com as mesmas pessoas por bastante tempo e a confiança fosse estabelecida”.

Além disso, Foreman disse que o álbum soaria diferente, inicialmente “evoluindo para algo mais acústico E mais eletrônico”. “Vocês sabem, é uma daquelas coisas em onde você chega a um ponto em que você meio que quer chocar-se de novo”, disse Foreman. Mais tarde, ele disse ainda que “há tantas direções diferentes em que podemos ir. Uma das músicas tem um estilo Led Zeppelin. Outra tem mais um estilo Devo”.

E, mais uma vez, em janeiro de 2009, Foreman disse que o som do novo álbum estava sendo levado em três direções: “Uma delas é mais guiada por uma batida forte, uma é um pouco mais aquilo que um dos caras chama de “energética”, que é, talvez, um pouco mas tradicional, aquilo que já temos feito. E uma é um pouco mais amplo, suave. Tentando ir mais ou menos para o tipo de coisa meio “Where the Streets Have No Name”. Então é apenas uma questão de onde ou que música nós queremos tocar pelos próximos 10 anos, e então eu acho que será tipo uma combinação entre esses três elementos”.

A composição para o disco, de maneira geral, também foi variada, e há uma mudança óbvia no estilo e na produção. Em relação à contribuição de Thorp, Foreman diz: “Ele definitivamente nos levou a um lugar onde eu sinto que esse álbum tem uma extensão bem mais ampla – os escuros são mais escuros e os claros são mais brilhosos e os baixos são mais baixos e os altos são mais altos. Essa era nossa meta, criar tal imagem”. E a entrada do produtor e Hip-hop/R&B, Mike Elizondo também contribuiu à paleta de sons de onde a banda tirou inspiração.

Como na gravação de “Oh! Gravity”, a banda instalou uma webcam no estúdio para dar aos fãs uma visão de “mosca na parede” do seu progresso. Ao contrário de imagens paradas que atualizavam a cada 10 segundos, essa versão da webcam permitia vídeos em tempo real. Foi lançada pela primeira vez em 1 de julho de 2008 e foi disponibilizada periodicamente no site de fãs Switchfoot Webcam Blog 2008. Mais tarde e até agora, a banda fez uso de seu Twitter para manter fãs atualizados das etapas finais de produção do álbum.

A música “Hello Hurricane” foi primeiramente tocada em um concerto na Califórnia, no dia 8 de maio desse ano. A banda tocou uma prévia da versão do álbum da música para os fãs ouvirem. Um fã gravou a música e postou online, o que resultou na primeira prévia do novo material. A lista de faixas foi divulgada pelo Twitter da banda no dia 16 de junho. Esse anúncio ainda sugere que haverá uma versão em vinil do novo álbum.

Influências
Suas canções trazem alusões ao trabalho de filósofos como, Soren Kierkegaard e Agostinho de Hipona, nas canções: “Sooner or Later (Soren’s Song)” e “Something More (Augustine’s Confession)”, respectivamente. “Meant to Live”, o sucesso do conjunto, foi inspirado pelo poema de T. S. Eliot, “The Hollow Men”, enquanto “Stars”, o single do álbum, Nothing is Sound, brevemente vê as coisas de uma perspectiva do Descartes, de acordo com Jon.

“Nós nunca nos encaixamos em nenhum tipo de lista de gêneros de música”, diz Jon na entrevista dada ao VH1 (rede de TV). Jon acredita que a diversidade da banda é o forte deles. Eles acreditam que extraem tanto do Police e James Taylor, quanto dos Beatles e Stevie Wonder. Nós nunca cabemos em nenhum gênero de música. Compositores como Bono, Bob Dylan e Johnny Cash inspiraram nas letras das canções de Jon.

A letra de Jon evita evangelizar ou fazer declarações exclusivas de Fé, ou ainda qualquer menção de Jesus Cristo; em vez disto, ele questiona o status quo, investigando questões existencialistas através de diálogo socrático no qual ele responde perguntas com mais perguntas, explorando frustrações, ou simplesmente sendo inspirador. Esta maneira de abordar sua audiência resulta freqüentemente neles sendo descritos como uma banda de pessoas que gostam de pensar.

A poesia de Jon é saudada pelos fans e críticos do tipo pela sua honestidade sincera, a qual é evidente pela avaliação dele da condição humana, e na disposição dele de não simplesmente abraçar a sua Fé, mas expressar dúvidas também. Como conseqüência, a base dos fans da banda transcende crenças e estilos de vidas diferentes. Como nos dias de sua gravadora indie, eles ainda são distribuidos as lojas Cristãs através da Sparrow Records, portanto ainda estão sendo apresentados nas rádios e paradas de sucessos Cristãs, como também são presenteados com o Dove Awards, apesar de que eles assinaram (contrato) com a Columbia Records, uma gravadora do mercado da corrente principal.

“(Ter assinado com a Columbia) foi uma realização de algo que nós queriamos desde o início,” Jon explica. “Quando nós assinamos (o contrato) com Re:think Records (uma gravadora independente), o objetivo era fazer nossa música chegar a todos. (Mas) quando Sparrow (um selo Cristão) comprou Re:think Records, ficou claro que nossa música não iria alcançar todo mundo. Como um Cristão, eu tenho muito a dizer dentro das paredes da igreja. Mas também, como um Cristão, eu tenho muito a dizer, igualmente, sobre a vida em geral… Então, para ser capaz de estar na Columbia e na Sparrow nos fez sentir como a realização dos dois lados do que a gente tinha a dizer. É um sonho que se tornou realidade ser capaz de ter canções que estão do lado de fora da caixa”.

Após o lançamento do álbum, The Beautiful Letdown, a banda temporariamente parou de tocar em festivais Cristãos e de dar entrevistas a organizações de princípios Cristãos, visto que eles perceberam que a especulação sobre a Fé deles era uma distração com a música que eles queriam fazer.

Três anos depois, eles retornaram a tocar em festivais Cristãos e até apareceram na capa da revista CCM, algo que eles recusavam fazer por anos (a revista originalmente chamada, Contemporary Christian Magazine, e após 2007, “CCM” passou a significar: Christ. Community. Music, pois o editor acreditava que o primeiro nome seria ofensivo).

Para 2009 espera-se uma apresentação da banda no Brasil, na cidade de Brasília. Vamos torcer para que se concretize e possamos sentir toda energia e pulsação de ver Swithfoot ao vivo.



Site Brasileiro dos Fãns da Banda.

Recaptulando
A carreira do grupo cristão mais respeitado atualmente mudou para um patamar muito alto; foram nada menos que 100 semanas entre os álbuns mais vendidos, segundo a revista Billboard.com, e mais de dois milhões de CDs comercializados só nos Estados Unidos. Reconhecimento absoluto pela crítica e mídia secular. Prêmios (Dove Awards, Disco de Platina) e apresentações memoráveis (TV Shows; Kilborne), como no MTV Awards-Austrália.

Sempre estamos procurando novidades para agradar nossos ouvidos. Olhamos para bandas já do mercado e muitas vezes não encontramos músicas de qualidade, porém, “Switchfoot” está fugindo à regra, a cada lançamento percebemos a evolução na sua musicalidade, e mais ainda na inspiração divina em suas letras. No mais recente trabalho, esse grupo buscou no seu passado o seu pilar musical, lembram-se do álbum de “The Legend of Chin”?, pois é, a produção é parecida, contudo, “Nothing is Sound”, é uma evolução desse álbum, acordes mais pesados e um vocal muito mais agressivo. Jon Foreman surpreendeu.

Nem sempre pela qualidade musical se vende muitos CDs, por isso, a divulgação deste recente álbum começou bem antes da data de lançamento. Em Julho de 2005 foi liberada para as rádios a canção “Stars”, assim os fãs previamente perceberam que o grupo foi mais agressivo na sua produção; vocais fortes, guitarras pesadas com riffs gentilmente colocados, tornando esta, dentre as outras canções do álbum, o grande destaque.

O álbum já inicia muito bem com “Lonely Nation”, nela o vocal ficou perfeitamente agressivo, batidas fortes. Liricamente trata-se de um país escravo dele mesmo, tornando assim, uma nação solitária. “Happy Is A Yuppie Word”, trilha inspirada no cantor Bob Dylan, transfere vida e alegria, como o próprio título. É muito bem produzida. Outros destaques neste álbum são: “The Shadow Proves the Sunshine”, batidas melosas, assim como nos vocais; é muito estilosa, como em canções do grupo U2. Ela foi inspirada no trabalho que vem sendo feito pela banda irlandesa, conjuntamente com outros grupos na organização fundada por seu vocalista, Bono Vox, DATA, para o combate a fome na África. Jon, diz ficar emocionado com o trabalho realizado pela organização. E essa música é pura inspiração desse sentimento.

“Easier Than Love”, com uma mensagem forte para os dias atuais, Jon Foreman foi impulsivo na sua palavra: “...Esta canção é muito significativa, pois os momentos de intimidade na vida de um ser humano são usados agora para vender bebidas ou compartimentos ou peças do automóvel? E certamente o sexo dará resultado...”. E como o título da canção sugere, “ O Sexo é mais fácil que o Amor”. Um ótimo destaque neste álbum, rock conciso, fortes batidas, e que no mais significa “Switchfoot”. “The Blues” simplicidade nos vocais, uma melodia cativante, violões, acompanhando suavemente, nesta mesma balada acompanha “Daisy”, são lindas, as coloco juntos com “Learning to Breath”, sensacionais. “The Setting Sun”, balada típica da banda, sua letra de um grande paradoxo em que vivemos, beleza e verdade.

A oitava trilha começa com riffs, deixando-a rápida e pesada, rock na veia e também liberdade de expressão, “Politicians”, é uma autocrítica à sociedade atual e à política: “... Nos transformamos simplesmente penhores de nossa própria fome pelo controle insano da política”. E querem verdade maior que essa? “Golden” segue a mesma batida de “The Setting Sun”, já “The Fatal Wound”, Jon diz: “... pode significar muitas coisas, mas o mais importante... é uma canção de esperança...”. O violão e gaita são os grandes destaques da harmonia, muito bem produzida. “We Are One Tonight”, finalizando um trabalho repleto de ótimas canções, essa fecha com chave de ouro um álbum muito bem produzido, Rock and Roll de muito bom gosto.

Pensei que a banda nunca mais lançaria um álbum depois de 2003, de tanta demora e espera. Contudo, 2005 não poderia ser melhor para um retorno, uma experiência marcante pela mídia mundial, tempo para trabalho, tudo isso ajudou que fosse feito uma produção de extrema qualidade.

Com certeza “Switchfoot” demonstrou a grande competência que gira em torno dos integrantes e, que por muito será respeitada no mercado mundial e principalmente cristão. Certamente entre os cincos melhores lançamentos do ano. Acho que não vai demorar muito para chegar no Brasil, então fique de olho. Paz.

Por Ederson dos Reis Bastos

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