Sobre o PG
O cantor PG nasceu na cidade de São Paulo, no dia 18 de maio. Aos 6 anos de idade, sua família mudou-se para o interior de São Paulo. Foi lá que ele descobriu duas grandes paixões: o futebol e a música. Na música, muitos conhecem sua trajetória, mas poucos sabem que o cantor chegou a jogar futebol defendendo o time da região, ainda na adolescência.
Desde muito cedo PG assumiu responsabilidades, o que o obrigou a amadurecer precocemente. Com 10 anos, já trabalhava como garçom até altas horas da madrugada. Por um lado, essas responsabilidades o ajudaram a ser parte do que é hoje. Mas por outro, acabou fazendo com que ele se envolvesse com muitas coisas "pesadas" sem ter estrutura. Enfim, acabou envolvendo-se com drogas, bebidas, mulheres e gangues.
Nesse período as coisas começaram a complicar em sua casa. Seu pai, até então uma pessoa muito batalhadora, tornou-se gradativamente um alcoólatra. Com isso, às vezes não voltava para a casa, começou a perder dias e até semanas de serviço. Junto com o álcool, seu pai também passou a fumar muito e isso lhe trouxe sérias complicações de saúde. Quando PG tinha 14 anos, seu pai faleceu vítima de câncer. Então, sua mãe decidiu que a família iria se mudar para uma outra cidade do interior de São Paulo onde vivia a família dela. Nessa época, o cantor afirmar que foi um período crítico, pois afundou-se ainda mais no sexo ilícito, nas drogas e na bebida. Fugia de casa e causava muito desgosto para sua mãe.
No final de 1992, um primo que há tempos ele não via apareceu em sua casa. Ele convidou PG para trabalhar na sua loja de discos em São Paulo. "Cheguei no dia 5 de janeiro de 1993. Retornei para a cidade onde nasci bem diferente daquela criança que fui um dia. Minha vida estava se desfazendo diante de mim e aquela seria talvez minha última chance. Lembro-me da sensação estranha que senti ao olhar para aquela cidade. Definitivamente, Deus começava a mexer em alguma coisa dentro de mim... Morei na casa de diversas pessoas da minha família", afirma o cantor.
Na época do carnaval de 1993, seu primo o convidou para assistir a um show em um local que ele me disse ser bem legal. Quando chegou ao local com seu cigarro na boca e achando que ia "se dar bem" e somente curtir mais um som, PG foi impactado por uma outra realidade. "Uma galera diferente, sem vícios e com muito amor no olhar me deu boas-vindas com uma frase que não vou esquecer: "A paz do Senhor!", disse o cantor.
Ali, começaram os questionamentos. Depois vieram os sons das bandas. Aquelas músicas mexeram com ele, não só pelo ritmo, mas pela mensagem contida em suas letras. "Quando dei por mim percebi que Deus estava falando comigo através do pastor que estava pregando naquela noite. Naquele momento, entreguei minha vida ao Senhor Jesus e uma revolução começou a acontecer dentro de mim".
PG começou a fazer discipulado naquela mesma igreja, e com dois meses de conversão entrou na banda do seu primo, a Sanctuarim Band, tocando baixo. Um ano depois começou a fazer diversos cursos na igreja, procurando crescer espiritualmente e desenvolver seu ministério da melhor forma possível. Em determinado ponto, seu primo resolveu se dedicar a outros projetos e resolveu "dar um tempo" na banda. Então, PG acabou indo para o vocal, sem deixar o baixo. E com seus amigos Daniel e Marcelo "Feijão" formou a banda Corsário. Foi nessa época que surgiram as músicas "Necessário" e "Autor da Vida", que gravou com o pessoal da banda Oficina G3. Também tiveram outras músicas ainda inéditas que, se Deus permitir, o cantor pretende gravar no futuro.
E Por falar em "Autor da Vida", PG tem uma experiência muito marcante para contar. "Deus me deu essa música numa madrugada. Minha mãe estava desenganada pelos médicos, preparando-se para uma cirurgia com pouquíssimas chances de vida, mas minha família resolveu me preservar dessa notícia. Foi algo tremendo, pois o "Autor da Vida" trouxe vida novamente para a minha mãe, mesmo antes de ela ter um encontro real com o Senhor Jesus. Deus é maravilhoso!
PG participou de outras Bandas , quando no final de 1997, o Walter (bateria) o convidou para entrar na Oficina G3. Com a banda Oficina G3 o cantor gravou quatro CDs (todos com vendagem superior a 100 mil cópias) e dois vídeos (Acústico e O Tempo).
No dia 21 de junho de 2003, minha esposa Rosana e eu fomos ordenados pastores e começou um tempo novo em minha vida. Hoje, tenho a alegria de saber que Deus me confiou mais um talento e não pretendo enterrá-lo. "...buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas". Mateus 6:33.
Em 2004 PG gravou seu meu primeiro CD solo, intitulado ADORAÇÃO (Disco de Ouro) em 2006 o CD DE UM LADO A OUTRO (Disco de Ouro e do Troféu Talento de melhor Álbum de Rock de 2006). Em 17 de setembro de 2006, Deus deu ao cantor mais um presente maravilhoso: a linda filha Hadassa.
E, no dia 22 se setembro de 2007, na Igreja Bíblica da Paz foram gravados os CD e DVD "EU SOU LIVRE". O Cd já está à venda nas melhores lojas do Brasil e o DVD tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2007.
"Hoje sei que quando conheci Jesus, vi minha vida se transformar de uma forma radical. Não acreditava que poderia ser uma pessoa que cantasse - o que eu mais gostava de fazer - e ainda cantar falando de Deus, e transformar vidas através do meu ministério", explica.
Entrevista para Revista Enfoque Gospel
Autoral. Esta é a melhor palavra para definir o novo CD de PG, De um Lado a Outro (MK Music). O álbum é o segundo projeto solo do cantor e pastor, e tem o objetivo de testemunhar a história de mudança gerada pela sua conversão, mas também de reunir a bagagem musical de anos de ministério. Há muito rock e baladas, e uma vontade enorme de tocar o coração do público com um som que deseja trazer, acima de tudo, impacto sobre a vida das pessoas.
Na a Enfoque, PG fala sobre a produção e gravação de mais este trabalho, bem como das experiências que cercaram este momento. O leitor também vai saber como ele está se preparando para a chegada do primeiro filho, com sua esposa Rosana, com quem divide seu ministério. “Essa criança é muito bem-vinda, vem para somar e para me dar força, para mostrar que mais uma vez estou indo de um lado a outro”, afirma PG.
Você tem dito que “De um Lado a Outro”, música que dá título a seu mais novo CD, é a sua história. Por quê?
Eu já tinha esse nome há algum tempo em mente, algo que eu pudesse usar para dizer: “Esta é a minha história”. Sempre que toco em eventos, cultos e shows, procuro contar o meu testemunho, mas aquelas pessoas que só me escutam pelo CD não têm a oportunidade de ouvi-lo. Eu saí de uma vida de pecado e problemas, tive envolvimento com drogas, prostituição e alcoolismo, além de uma família totalmente destruída pela bebida, pois meu pai infelizmente bebia muito. Quando conheci Jesus, vi minha vida se transformar de uma forma radical. Antes, não acreditava que poderia ter um casamento solidificado, não acreditava que poderia ser uma pessoa que cantasse – o que eu mais gostava de fazer – e ainda cantar falando de Deus, e transformar vidas através do meu ministério. Então, esse título veio: De um Lado a Outro. A pessoa que realmente aceita Cristo sai de um lado e vai para outro, totalmente oposto. Ela sai do erro, da lei e da acusação e vai para o lado da graça, da misericórdia, do amor e da compaixão.
Todo o CD segue nessa linha?
Sim. Inclusive essa música é a sétima de uma série de 14 faixas, ou seja, ela divide o CD. Nesta canção, eu canto apenas no refrão, o restante da letra vai sendo recitado. Acho que o pessoal vai gostar.
O que este álbum mais traz de diferente de Adoração?
Arranjo. Este é um trabalho que é muito a minha pessoa. Eu coloquei a minha vida nesse CD, mostrei a minha história. A história de um cara que é roqueiro, que gosta de usar brinco, que gosta de pintar o cabelo e que gosta de ser irreverente, não para mostrar para os outros, mas porque gosta e se sente bem assim. E, ao mesmo tempo, um cara que quer viver em santidade. Esse álbum está retratando isso, está bem autoral. A grande mudança está no arranjo. Atuei muito mais como produtor, ao lado do meu irmão Johnny Maaza e com Leandro Aguiare. Tivemos uma concepção diferente do CD Adoração, tem muito mais elementos, muito rock pesado, e as baladas estão até mais rock.
E quanto as suas composições?
Posso dizer que 90% das músicas são minhas em parceria com meu irmão e com a galera da banda que me acompanha. A música “Trono de Deus”, por exemplo, fiz com o Téo (guitarrista), o Leandro (produtor) e o pregador Luo (Apocalipse 16), que tem uma participação no CD. Também temos a participação do pastor André Valadão em uma das canções.
Você viveu alguma experiência particular durante a gravação?
Não só uma. Mas a maior delas foi com relação à liberação da música “Aclame ao Senhor”, que só saiu quatro dias antes de o CD ser masterizado. Fui informado pela MK que a música não seria liberada porque a versão estava muito diferente da original. Mas nesse momento, Deus falou que esse projeto não ficaria entre quatro paredes, mas que iria expandir-se. Então, orei a respeito deste assunto. Quarenta minutos depois, recebi outra ligação da MK dizendo que Deus tinha aberto as portas. A pessoa que cuida da liberação no Brasil avisou que a própria Darlene Zschec (autora da música e líder da Hillsong) havia aprovado. E mais, ela disse que, quando vier ao Brasil, quer tocar a nossa versão.
Durante a gravação do CD, você recebeu a notícia da chegada do seu primeiro filho. Como está sendo esta espera?
Quando fiquei sabendo que minha esposa (Rosana) estava grávida, entendi o cuidado de Deus, porque foi um sonho nosso. Tivemos um tempo muito difícil. Ela não tinha desejo de ser mãe. Conversávamos muitas vezes e ela chorava comigo, mas o desejo não surgia. Ela sempre falava: “Puxa, será que eu não sirvo para ser mãe?” Começamos a orar insistentemente sobre o assunto. E descobrimos, no início de janeiro, que ela estava grávida. E ela começou a ver o amor que já tem por essa criança, por ser mãe. Eu me sinto realizado como pai, oro todos os dias com a mão na barriguinha dela, converso com o nenê. Essa criança é muito bem-vinda ela vem para somar e para me dar força, para mostrar que mais uma vez eu estou indo de um lado a outro. Antes eu era só mais um homem de família, eu era um marido, agora eu também sou um pai de família.
A Rosana tem uma participação bastante ativa em seu ministério. Como tem sido essa dobradinha?
Eu não vivo sem minha esposa. Um dia desses, fui ministrar, e ela não foi porque está começando a sentir enjôo. Senti uma falta tão grande dela, que percebi o quanto Deus estava tendo de trabalhar em meu favor porque era como se um pedaço de mim estivesse faltando. Não vejo meu ministério sem a minha esposa. O amor que eu sinto por ela é muito grande. Aprendi a amá-la mais ainda quando ela veio trabalhar junto comigo no meu ministério. Você, que está lendo essa matéria e vai ouvir o meu CD ,não vai ouvir a voz da minha esposa, mas saiba que ela está o tempo todo comigo.
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