Metal Nobre é uma banda de rock e metal cristão, nascida na igreja Assembléia de Deus de Brasília, em 1997. Foi fundada por JT, Kenney Gouveia, Pedro Pantoja e Maurício Barbosa.
Herdeira da JT e Banda, cujos músicos, antes da primeira gravação, optaram por mudar de nome.
A banda fez um considerável sucesso no Distrito Federal e no Brasil, vendendo trinta mil discos no seu segundo álbum, marca considerável para uma banda de metal cristão.
Integrantes
- Formação atual
JT - vocalista, membro fundador e autor da maioria das canções.
Leonel Valdez - guitarrista, entrou no lugar de Kenney Gouveia.
Kenney Gouveia - baixista e membro fundador da banda.
Luis Cláudio - baterista da banda, da qual foi roadie por sete anos.
- Ex-integrantes
Pedro Pantoja - guitarrista da banda, foi um dos fundadores e o autor de várias das canções.
Maurício Barbosa - antigo baterista da banda.
Hirion Jr. - tecladista que havia entrado para um apoio nas baladas da banda.
Até 2004, os brasilienses do Metal Nobre, um dos principais nomes do hard rock gospel nacional, haviam lançado quatro discos. Duas características marcam o trabalho do grupo: as letras evangelísticas, sempre audíveis apesar do som pesado das guitarras, e as constantes mudanças em sua formação.
Os primórdios do Metal Nobre vêm do JT & Banda, grupo que JT, ex-vocalista do Kadesh, montou em fevereiro de 97 com o companheiro de banda Eudes (bateria), Wellington Souza (guitarra) e Carlos (baixo). Um mês depois, a primeira mudança: sai Carlos, entra Kenney Gouveia, ex-Akza, que deu o nome atual da banda, depois de um sonho. Kenny foi o grande responsável pela sonoridade do grupo, permanecendo até o último trabalho do Metal Nobre, o CD e DVD ao vivo Nas Mãos do Senhor.
Mas, nesse tempo, outros integrantes entraram e saíram da banda. Ainda em 97, Eudes saiu para dar lugar a Maurício Barbosa, que ficou apenas um ano; em 98, entrou em seu lugar Adriel Sorriso. O posto de guitarrista também não ficou imune às mudanças: Wellington, autor dos hits Amar e Paraíso, saiu para a entrada de Pedro Pantoja, outro ex-Akza. Com ele, o Metal Nobre conheceu um período fértil de composições, incluindo os sucessos Cálice, que abriu as portas do mercado gospel para a banda, e Louvai. Pedro ficou até 2000, quando o posto foi assumido por Leonel Valdez.
E foi com essa formação – JT (voz), Leonel Valdez (guitarra), Kenney Gouveia (baixo), Adriel Sorriso (bateria) e, como convidado, Jack (teclado) – que o Metal Nobre gravou, em março de 2002, os ótimos CD/DVD Nas Mãos do Senhor, diante de mais de 25 mil brasilienses. Mas, quando tudo indicava que finalmente o grupo estava fechado, Kenney anuncia sua saída, em outubro do mesmo ano. Atualmente, o baixo está a cargo de Daniel. Outro que não ficou foi Jack. A banda contratou um tecladista, Hiron Jr., o que, segundo JT, deu o brilho que faltava às baladas.
Será que as mudanças pararam por aí? Nem JT, uma espécie de Humberto Gessinger do gospel (Humberto é vocalista dos Engenheiros do Hawaii, banda de rock secular que também passou por várias trocas de componentes e hoje só conta com ele da formação original), garante que sim.
“Até quando estaremos juntos, só Deus sabe. Porém, uma coisa é certa: enquanto isso, muito rock vai rolar!!!”, diz o cantor, no site oficial da banda (www.metalnobre.com.br). Em entrevista para o UNIVERSO MUSICAL, JT também prefere não afirmar que esta é a formação definitiva. “Acho que seria melhor dizer que esta também é uma formação que está nas mãos do Senhor e que estaremos juntos enquanto Deus permitir”.
“Só não vale chamar de dinossauro”
Enquanto não lança o novo disco, o Metal Nobre segue divulgando Nas Mãos do Senhor, que marcou sua estréia na Gospel Records, após três trabalhos por outra gravadora – Metal Nobre (98), Revelação (99) e Metal Nobre III (2001). O disco não é exatamente de metal, como os de bandas como Sepultura e Iron Maiden, em que não dá para entender uma palavra do que se diz.
Com o Metal Nobre, um grupo que poderia ser definido como de hard rock, é justamente o oposto: apesar das guitarras pesadas, as letras das 11 faixas estão sempre às frente e são totalmente compreensíveis, falando sempre do poder de Deus.
“Nosso foco principal está no evangelismo, repassar os ensinamentos de Jesus para todos. Estamos sempre preocupados com o que estamos passando para a galera, pois, quando Jesus voltar, daremos conta de tudo”, diz o vocalista JT, lembrando que, embora muitas pessoas duvidem, os roqueiros evangélicos também podem ter uma vida consagrada.“
Quando alguém quer encontrar coisas boas em você, procura e acha. Se quiser encontrar algo que não presta, e não achar, criará algo para ter motivo do que falar. Acho que chegou a hora de se ligar primeiro em Deus e depois em nós mesmos, pois já temos muita coisa para melhorar em nossas vidas. A banda está sempre preocupada com a vida espiritual e ninguém abre mão de estar em sua igreja no domingo.”
O CD e o DVD trazem sucessos como Jerusalém, Paraíso, Lágrimas e Louvai, além de uma inédita, Metal Nobre. Alguns hits acabaram ficando de fora, como Amar e Cálice.
Entre rocks pesados e baladas, com uma ótima performance de toda a banda, em especial do guitarrista Leonel Valdez, é nítida a influência de grupos como Fruto Sagrado e Resgate, até mesmo pelo releitura hardcore de corinhos no fim do disco, algo que o Resgate fez, com sucesso, em Florzinha.
Mas também é possível notar algumas influências de bandas seculares, como Guns ‘n’ Roses e Scorpions. JT confirma, mas garante que sabe separar o joio do trigo.
“Quando alguém quer se formar, por exemplo, em Psicologia ou História, estuda somente em livros escritos por cristãos? Eu analiso todas as coisas e retenho, como diz a Palavra de Deus, somente o que é bom, descartando o que não presta. Quanto a essas duas bandas, curto muito o dom que Deus deu para elas. Só lamento que seus integrantes não tenham dedicado esse dom para o louvor e a adoração de nosso Senhor Jesus”, diz o vocalista.
O fato de o Metal Nobre ter uma sonoridade semelhante a algumas bandas de rock secular, mas com letras que falam do amor de Deus, acaba sendo uma poderosa arma de evangelização. E realmente, nos shows da banda Brasil afora, muitas pessoas têm se convertido. Mesmo de longe, JT e cia. acompanham a vida desses novos crentes.
“Nós temos os Amigos do Metal, que estão espalhados por todo o Brasil. Eles acompanham as pessoas que se convertem em nossas apresentações, pois não temos como acompanhar a todos por morarmos longe demais. Porém temos recebido informações da galera sobre o que está acontecendo com os novos convertidos”, conta JT.
Ainda falando de bandas seculares, desta vez nacionais, Brasília, terra natal do Metal Nobre, foi o maior celeiro do rock brasileiro nos anos 80, com o surgimento de bandas como Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. Será que o interesse de JT pelo rock veio dessa época?
“Estou completando 40 anos e já curtia rock um pouco antes dessa época. Só não vale me chamar de dinossauro, valeu?”, brinca o cantor.
Em sete anos de existência, os brasilienses do Metal Nobre, um dos principais nomes do hard rock gospel nacional, lançaram quatro discos e estão em estúdio preparando o quinto, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2005. Duas características marcam o trabalho do grupo: as letras evangelísticas, sempre audíveis apesar do som pesado das guitarras, e as constantes mudanças em sua formação.
Os primórdios do Metal Nobre vêm do JT & Banda, grupo que JT, ex-vocalista do Kadesh, montou em fevereiro de 97 com o companheiro de banda Eudes (bateria), Wellington Souza (guitarra) e Carlos (baixo). Um mês depois, a primeira mudança: sai Carlos, entra Kenney Gouveia, ex-Akza, que deu o nome atual da banda, depois de um sonho. Kenny foi o grande responsável pela sonoridade do grupo, permanecendo até o último trabalho do Metal Nobre, o CD e DVD ao vivo Nas Mãos do Senhor.
Mas, nesse tempo, outros integrantes entraram e saíram da banda. Ainda em 97, Eudes saiu para dar lugar a Maurício Barbosa, que ficou apenas um ano; em 98, entrou em seu lugar Adriel Sorriso. O posto de guitarrista também não ficou imune às mudanças: Wellington, autor dos hits Amar e Paraíso, saiu para a entrada de Pedro Pantoja, outro ex-Akza. Com ele, o Metal Nobre conheceu um período fértil de composições, incluindo os sucessos Cálice, que abriu as portas do mercado gospel para a banda, e Louvai. Pedro ficou até 2000, quando o posto foi assumido por Leonel Valdez.
E foi com essa formação – JT (voz), Leonel Valdez (guitarra), Kenney Gouveia (baixo), Adriel Sorriso (bateria) e, como convidado, Jack (teclado) – que o Metal Nobre gravou, em março de 2002, os ótimos CD/DVD Nas Mãos do Senhor, diante de mais de 25 mil brasilienses. Mas, quando tudo indicava que finalmente o grupo estava fechado, Kenney anuncia sua saída, em outubro do mesmo ano. Atualmente, o baixo está a cargo de Daniel. Outro que não ficou foi Jack. A banda contratou um tecladista, Hiron Jr., o que, segundo JT, deu o brilho que faltava às baladas.
Será que as mudanças pararam por aí? Nem JT, uma espécie de Humberto Gessinger do gospel (Humberto é vocalista dos Engenheiros do Hawaii, banda de rock secular que também passou por várias trocas de componentes e hoje só conta com ele da formação original), garante que sim.
“Até quando estaremos juntos, só Deus sabe. Porém, uma coisa é certa: enquanto isso, muito rock vai rolar!!!”, diz o cantor, no site oficial da banda (www.metalnobre.com.br). Em entrevista para o UNIVERSO MUSICAL, JT também prefere não afirmar que esta é a formação definitiva. “Acho que seria melhor dizer que esta também é uma formação que está nas mãos do Senhor e que estaremos juntos enquanto Deus permitir”.
“Só não vale chamar de dinossauro”
Enquanto não lança o novo disco, o Metal Nobre segue divulgando Nas Mãos do Senhor, que marcou sua estréia na Gospel Records, após três trabalhos por outra gravadora – Metal Nobre (98), Revelação (99) e Metal Nobre III (2001). O disco não é exatamente de metal, como os de bandas como Sepultura e Iron Maiden, em que não dá para entender uma palavra do que se diz. Com o Metal Nobre, um grupo que poderia ser definido como de hard rock, é justamente o oposto: apesar das guitarras pesadas, as letras das 11 faixas estão sempre às frente e são totalmente compreensíveis, falando sempre do poder de Deus.
“Nosso foco principal está no evangelismo, repassar os ensinamentos de Jesus para todos. Estamos sempre preocupados com o que estamos passando para a galera, pois, quando Jesus voltar, daremos conta de tudo”, diz o vocalista JT, lembrando que, embora muitas pessoas duvidem, os roqueiros evangélicos também podem ter uma vida consagrada. “Quando alguém quer encontrar coisas boas em você, procura e acha. Se quiser encontrar algo que não presta, e não achar, criará algo para ter motivo do que falar. Acho que chegou a hora de se ligar primeiro em Deus e depois em nós mesmos, pois já temos muita coisa para melhorar em nossas vidas. A banda está sempre preocupada com a vida espiritual e ninguém abre mão de estar em sua igreja no domingo.”
O CD e o DVD trazem sucessos como Jerusalém, Paraíso, Lágrimas e Louvai, além de uma inédita, Metal Nobre. Alguns hits acabaram ficando de fora, como Amar e Cálice. Entre rocks pesados e baladas, com uma ótima performance de toda a banda, em especial do guitarrista Leonel Valdez, é nítida a influência de grupos como Fruto Sagrado e Resgate, até mesmo pelo releitura hardcore de corinhos no fim do disco, algo que o Resgate fez, com sucesso, em Florzinha.
Mas também é possível notar algumas influências de bandas seculares, como Guns ‘n’ Roses e Scorpions. JT confirma, mas garante que sabe separar o joio do trigo.
“Quando alguém quer se formar, por exemplo, em Psicologia ou História, estuda somente em livros escritos por cristãos? Eu analiso todas as coisas e retenho, como diz a Palavra de Deus, somente o que é bom, descartando o que não presta. Quanto a essas duas bandas, curto muito o dom que Deus deu para elas. Só lamento que seus integrantes não tenham dedicado esse dom para o louvor e a adoração de nosso Senhor Jesus”, diz o vocalista.
O fato de o Metal Nobre ter uma sonoridade semelhante a algumas bandas de rock secular, mas com letras que falam do amor de Deus, acaba sendo uma poderosa arma de evangelização. E realmente, nos shows da banda Brasil afora, muitas pessoas têm se convertido. Mesmo de longe, JT e cia. acompanham a vida desses novos crentes.
“Nós temos os Amigos do Metal, que estão espalhados por todo o Brasil. Eles acompanham as pessoas que se convertem em nossas apresentações, pois não temos como acompanhar a todos por morarmos longe demais. Porém temos recebido informações da galera sobre o que está acontecendo com os novos convertidos”, conta JT.
Ainda falando de bandas seculares, desta vez nacionais, Brasília, terra natal do Metal Nobre, foi o maior celeiro do rock brasileiro nos anos 80, com o surgimento de bandas como Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. Será que o interesse de JT pelo rock veio dessa época?
“Estou completando 40 anos e já curtia rock um pouco antes dessa época. Só não vale me chamar de dinossauro, valeu?”, brinca o cantor.
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